Pixação e a sociedade.

Galera mais um post acadêmico que nós do RabisKando13 preparamos pra geral que nos curtiu e deu uma força, já sabemos que o pixo tem diversos pontos de vista, como está escancarado em cada prédio e muro de SP, é quase impossível achar alguém que nunca viu um pixo ou até presenciou o momento da pintura, do policial que é obrigado (ou não) a interferir na ação até o próprio pixador, e toda a massa, existe uma grande polêmica gerada sobre o assunto.

Achamos que a melhor forma de mostrar essa repercussão causada pela pixação é indo pra rua saber a opinião das pessoas, da sociedade sobre o pixo, entrevistamos uma série de pessoas pelas ruas de SP e do ABC, fazendo perguntas para qualquer tipo de pessoa, chegando a conclusão de que este assunto nunca chegará a um consenso.

A primeira visão exposta foram a dos próprios pixadores, que definem o ato de diversas formas, eles se enxergam como artistas revolucionários, transgressivos. Esse é o pensamento originário dos pixadores, que começaram a pixar na ditadura, e até hoje é adequado a arte, pois quebra regras da nossa sociedade, ao mesmo tempo em que expõe a imagem do artista, que fica com seu pixo gravado em uma parede.

A grande maioria dos cidadãos é contra o ato de pixar, mas existem alguns que apoiam a idéia, não praticam por medo ou falta de interesse, mas não acham errado a interferência causada pelos pixadores e até apoiam, com o pensamento de que qualquer forma de expressão rebelde a sociedade é válida, devido ao atual momento de tensão política no país.

Existe também em grande peso o lado conservador e tradicional da sociedade,  que defende a liberdade de expressão mas também defende a propriedade privada, dizendo que qualquer um tem o direito de ser revolucionário, mas não transgredindo a propriedade alheia, seja ela pública ou privada.

Fomos conversar também com policiais militares, que precisam agir como repressores quando um ato infracional, no caso o pixo, é reconhecido em flagrante, pessoalmente, as opiniões dos policiais são as mais diversas, desde a condenação do ato até o apoio, mas quando estão no horário de trabalho é unanime a condenação do pixo, a infração é reconhecida como crime ambiental, com pena de 3 meses até um ano e multa ao pixador recolhido em flagrante, podendo ser agravada caso o local da pintura seja de valor histórico, arqueológico ou artístico, quando a pena vai para 6 meses até 1 ano de detenção e multa.

Não temos o objetivo de acabar com a polêmica sobre pixo, mas sim de expandir a mente dos nossos leitores com informação confiável e mostrar o aspecto sociológico dessa arte de rua tão contestada, não temos a intenção de beneficiar qualquer ponto de vista, cada pessoa deve ler o artigo e tirar suas próprias conclusões.

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